Nas redes sociais da Entreparedes, em diversas ocasiões, reportamos questões favoráveis ao setor do turismo português: prémios internacionais, presença na lista de destinos imperdíveis, etc. No entanto, mesmo com a notoriedade, principalmente, de cidades como o Porto, a pandemia fez com que o número de visitantes baixasse drasticamente.
Mas o cenário a médio e longo prazo é promissor. Pelo país, pelo comércio e também por si.
Um importante sector da economia
Portugal é um país economicamente diversificado. Mas nos últimos anos, um sector ganhou extrema relevância: o turismo. De um país que recebeu uma média de 14 milhões de visitantes em 2012, as nossas cidades viram esse número quase duplicar em menos de uma década. Só em 2019 entraram mais de 27 milhões de visitantes no país. E este aumento deve-se a várias razões: estabilidade económica, segurança e aumento e qualificação de alojamentos, que vão desde hotéis de luxo a apartamentos para arrendamento temporário (os famosos alojamentos locais).
Em 2020, em meio a uma pandemia, mais de 10 milhões de visitantes entraram no país.
Um 2021 mais lento
A chegada da vacina trouxe esperança de que o início do ano fosse diferente. Mas o agravamento da pandemia e a restrição das medidas trouxeram uma nova realidade. Muitos especialistas dizem que, embora em 2021 haja uma ligeira recuperação, causada pelo turismo doméstico, ou seja, de cidadãos portugueses, mas logo o sector voltará, e será ainda mais atrativo do que antes da pandemia.
E entre as razões, uma tendência do mercado: muitas pessoas, depois de tanto tempo confinadas, desejam viajar para longe de casa. Outro fator importante é que o nosso solo recebe, na sua maioria, cidadãos de países que também enfrentam severamente a crise do vírus Covid-19, como o Brasil, o Reino Unido e os Estados Unidos.
Um novo futuro pela frente
Se as redes de agências económicas apostarem na tendência de recuperação, o sector imobiliário também poderá ser favorecido.
Com o aumento a longo prazo do turismo, haverá a necessidade de alojamentos, o que pode ser um benefício para os pequenos investidores. No entanto, até lá, o mais importante é cuidar da saúde e respeitar a distância de segurança. Porque melhores dias voltarão.
