Os reembolsos antecipados de crédito à habitação aumentaram nos meses finais de 2020, depois de se terem reduzido no início da crise pandémica perante o receio das famílias face à evolução da económica, segundo o Banco de Portugal.
Na publicação ‘Economia numa imagem’ divulgada pelo Banco de Portugal, é indicado que, no segundo trimestre de 2020, “as restrições à mobilidade e ao normal funcionamento da atividade, os receios de contágio e a elevada incerteza” económica contribuíram para que as famílias tenham adiado decisões como reembolsos antecipados de empréstimos, que registaram então uma diminuição significativa.
Já a partir do terceiro trimestre, com a melhoria da situação sanitária e alguma recuperação da atividade económica, houve um “aumento dos fluxos associados ao crédito para habitação”, incluindo dos reembolsos antecipados dos empréstimos, refere o banco central.
O mesmo movimento foi verificado nos novos empréstimos para compra de casa, que diminuíram no segundo trimestre de 2020, mas aumentaram na segunda parte do ano.
Aliás, afirma o Banco de Portugal, “em dezembro de 2020, o montante de novos empréstimos para habitação era mais elevado do que no período anterior à pandemia, acompanhando a evolução do valor das transações de alojamentos familiares”.
Fonte: Lusa