- Euribor a 12 meses já está acima dos 3%.
- Euribor a 6 meses atinge os 2,8%.
- Euribor a 3 meses supera os 2%.
Após 6 anos em terreno negativo, a taxa de referência para o crédito habitação na zona euro, a Euribor, começou a subir nos primeiros meses de 2022 e não dá sinais de abrandamento.
Aliás, Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE), já disse que as taxas de juro diretoras, cuja oscilação tem impacto direto na Euribor, subirão novamente nos próximos meses.
Resumindo, o dinheiro está e ficará ainda mais caro devido à subida exponencial da Euribor. Por isso, analisamo-la à lupa!
A Euribor é a taxa de referência mais utilizada em contratos de crédito.
Surgiu em 1999, quando foi adotada o € para harmonizar as taxas de juro interbancárias na zona euro.
Traduz a taxa de juro do crédito interbancário.
O valor da Euribor é:
»» apurado com base na média dos juros contratados entre os bancos, arredondado a três décimas, excluindo 15% das taxas mais elevadas e 15% das mais baixas;
»» fixado pela Federação Europeia de Bancos;
»» influenciado pela política financeira adotada pelo BCE, pois os bancos da zona euro financiam-se junto desta instituição.
Há uma relação estreita entre as oscilações da Euribor, o cenário macroeconómico e a política financeira do BCE.
Os prazos da Euribor:
»» indicam quando é revisto e atualizado o custo mensal do crédito;
»» o valor é calculado com base na média aritmética simples do mês anterior;
»» os mais comuns são 3, 6 e 12 meses.
A oscilação da Euribor tem impacto direto nos contratos de crédito habitação indexados à taxa variável, pois esta é composta pela Euribor (componente variável) e pelo spread (margem de lucro do banco).
A subida da Euribor afeta os contratos atuais, indexados à taxa variável, e as condições dos novos contratos.
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