A contagem decrescente para o fim do prazo das moratórias já começou, contudo, apesar de o valor em dívida ter caído 0,7 mil milhões de euros em julho, a DECO alerta que 20% destes contratos poderão ter de ser renegociados.
Em julho, as moratórias caíram para os 36,8 mil milhões de euros, o que significa uma queda de 0,7 mil milhões de euros face ao mês anterior; esta queda, segundo o Banco de Portugal, teve que ver com o decréscimo dos empréstimos concedidos tanto a particulares como a sociedades não financeiras, que diminuíram 0,2 e 0,5 mil milhões de euros, respetivamente.
Em julho, os empréstimos a particulares, abrangidos pelo regime das moratórias, eram de 14,2 mil milhões de euros, dos quais 12,9 mil milhões de euros correspondiam a empréstimos para habitação. Quanto aos empréstimos a sociedades não financeiras sob o regime das moratórias, diminuíram em todos os setores.
Julho fechou com 23,7 mil empresas abrangidas por moratórias. O montante de empréstimos com pagamento suspenso foi de 8,4 mil milhões de euros, o que representa uma queda de 0,1 mil milhões de euros face a junho.
