A EURIBOR voltou a subir nos últimos dias e nos prazos mais alargados — a 6 e a 12 meses — para novos máximos desde agosto de 2020.
A taxa referência para o crédito à habitação (EURIBOR) tem vindo a subir desde que o Banco Central Europeu (BCE) colocou a hipótese de subir as taxas de juro diretoras, este ano, devido à subida da inflação na Zona Euro.
A subida das taxas de juro, por parte do BCE, acarreta implicações para o valor da taxa de juro de referência para o crédito à habitação e, consequentemente, para o custo da prestação mensal do crédito à habitação.
Perante a possibilidade da subida das taxas de juro diretoras e por consequência da EURIBOR e do valor da prestação do crédito à habitação, de modo a evitar o incumprimento, aconselhamo-lo a precaver-se e explicamos-lhe como o deve fazer.
- Calcule a sua taxa de esforço — inclua no cálculo todos os seus créditos e caso o valor da taxa de esforço se aproxime de 1/3 dos seus rendimentos mensais, pense, seriamente, em diminuir os gastos com créditos.
- Ao contratar um crédito à habitação com taxa fixa, a subida das taxas de juro não terá impacto no valor da prestação. A taxa associada ao seu contrato é variável? Fale com o gestor de crédito e analise a hipótese de mudar para a taxa fixa.
- Negoceie o valor do SPREAD — faça uma análise cuidada ao mercado para perceber se o valor definido pelo seu banco se encontra desajustado e para saber até onde pode ir na hora de negociar.
- O valor a pagar pelo seguro de vida do crédito à habitação é definido pelo montante em dívida e pela idade. Subscreveu-o no banco onde contratou o crédito e, por isso, usufrui de desconto no spread? Analise os preços praticados no mercado e, caso seja vantajoso, mude de seguradora.
- Tem poupanças? Amortize o seu crédito, caso compense! Faça contas aos custos da amortização e à diferença no valor da prestação mensal.